“Não há suficientes profissionais qualificados e certificados para a execução dos serviços de manutenção existentes”. A constatação do diretor da Associação Brasileira de Manutenção, Carlos Alberto Stagliorio, engrossa o coro dos especialistas e professores baianos.
Isso porque, com a mudança na mentalidade dos empresários, que passaram a pensar em manutenção preventiva no lugar da corretiva, os profissionais passaram a ser mais requisitados. “A manutenção vem ganhando importância na Bahia e no Brasil, inclusive com uma mudança de conceito. Hoje chamamos gestão de ativos e muitas empresas já tem departamentos ou gerênc ias específicas para isso”, complementa Stagliorio.
Segundo levantamento feito pela entidade na Bahia, pelo menos 556 empresas tem pessoal especializado no assunto. “Hoje as empresas têm esse quadro porque primam por antecipar a ocorrência dos defeitos. Quando param para fazer manutenção sem planejamento é prejuízo”, alerta o professor de manutenção elétrica do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), Josan Rocha. “Os ganhos em produtividade para quem investe em manutenção preventiva são acima de 60%”, completa ele.
Empresa da área de usinagem, a Cromotécnica, por exemplo, tem três vagas para profissionais de metalurgia com experiência em corte e solda da de aço inox. “Não conseguimos achar as pessoas para a vaga”, lamenta o gerente comercial André Garrido.
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