quarta-feira, dezembro 28, 2011

Real Madrid deseja vender Kaká e volta ao Brasil é opção

Contratado a peso de ouro ao lado de Cristiano Ronaldo em 2009, o brasileiro Kaká pode estar vivendo seus últimos momentos no Real Madrid, de acordo com publicação desta quarta-feira do jornal espanhol Mundo Deportivo. As seguidas contusões que o jogador sofreu na equipe madrilena teriam feito o presidente do clube, Florentino Pérez, se render e considerar sua saída. Na análise do periódico, mesmo sem propostas oficiais, Inglaterra, França e Brasil seriam as possíveis opções para o atleta.
Nos países europeus, a ligação com Leonardo - que foi dirigente do Milan, ex-clube do brasileiro, por longo período, e atualmente em um Paris-Saint Germain turbinado pelos petrodólares árabes - e o sonho antigo do Chelsea em contar com o futebol do meia podem indicar possíveis direções futuras. Já no futebol brasileiro, o jornal relembra a onda recente de repatriações de craques do passado e afirma que "há dinheiro" no país-sede da Copa do Mundo de 2014.
Para que Pérez possa vender Kaká, no entanto, o maior obstáculo seria o técnico José Mourinho, que ainda acredita na recuperação do atleta. O Mundo Deportivo diz que o mandatário do clube espanhol recusou proposta de 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 60,6 mi) do Milan para repatriá-lo, feita na janela de transferências do início desta temporada.
Os salários do meio-campista girariam em torno de 10 milhões de euros anuais (R$ 24,2 mi), considerados altos para quem disputou apenas 67 jogos nas últimas duas temporadas (boa parte deles como reserva), com 20 gols anotados. Além do custo-benefício envolvido, a cirurgia no joelho esquerdo, feita em agosto de 2010, logo após a Copa da África do Sul, ainda inspira cuidados, além das diversas contusões musculares que não permitem ao camisa oito do Real ter a sequência necessária para voltar a inspirar confiança.
Terceira transação mais cara do futebol atrás apenas de Zidane e Cristiano Ronaldo, Kaká foi contratado junto ao Milan, em junho de 2009, por 67 milhões de euros (em valores atuais, R$ 162,7 mi).

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