segunda-feira, julho 15, 2013

Defesa de Dado Dolabella tentará provar que Luana estava drogada

Os advogados de Dado Dolabella tentarão provar na Justiça que Luana Piovani estava sob efeito de maconha quando foi agredida pelo ator, em 2008, na boate 00, na Gávea. A coluna teve acesso ao processo onde consta o nome de uma testemunha que é amigo comum de Dado e Luana e que dará seu depoimento novamente atestando o fato. A mesma testemunha já havia sido apresentada pela defesa de Dado em audiências passadas. À época, o magistrado perguntou como ela soube que se tratava de um cigarro de maconha e a testemunha respondeu que a atriz “pegava o cigarro, apertando com o polegar e o indicador, bem diferente da maneira como se pega um cigarro comum”. O objetivo da defesa de Dado é desqualificar o depoimento da atriz, já que ela estava a princípio sob efeito de entorpecente. A estratégia dos advogados é reflexo de decisões que ocorreram nos últimos dias, quando o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu anular a condenação de Dado e, menos de uma semana depois, o Ministério Público do estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) informou que recorreria da decisão, argumentando que tentaria enquadrar a agressão na Lei Maria da Penha. Dado havia sido condenado a dois anos e nove meses de prisão, em regime aberto, no 1º Juizado de Violência Doméstica Familiar, mas a última decisão do TJ-RJ argumentou que Luana, a vítima, “nunca foi mulher oprimida ou subjugada aos caprichos do homem”. O nome da testemunha foi mantido em sigilo pela coluna por orientação do departamento jurídico deste jornal. O processo corre em segredo de justiça.

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