sexta-feira, março 14, 2014

Dançando na Copa

Após nota de repúdio à participação de bailarinos e acrobatas como voluntários na abertura da Copa, o Sindicato dos Profissionais de Dança de São Paulo se reuniu com a Team Spirit, empresa contratada para produzir o espetáculo. "Não podemos aceitar que profissionais trabalhem de graça em um evento bilionário", diz Maria Pia Finócchio, presidente do Sinddança. O sindicato negociou a contratação de 60 bailarinos. Alan Cimerman, da Team Spirit, ofereceu contraproposta: selecionar 30 profissionais para se juntar aos 650 voluntários (alunos de escolas de dança) que vão atuar na abertura e encerramento do Mundial. "Temos limite de orçamento." Segundo ele, 400 pessoas, entre coreógrafos, figurinistas e técnicos, foram contratadas e são remuneradas para atuar nos bastidores. O Sinddança propõe que cada bailarino receba R$ 2.100 (R$ 100 por ensaio e R$ 500 pela apresentação), conforme tabela. "Não abrimos mão de fazer a audição e que sejam contratados um coreógrafo e dois assistentes daqui", diz Maria Pia. A concepção artística e a coreografia dos espetáculos de abertura e encerramento da Copa estão a cargo de dois profissionais belgas. A diretora Daphné Cornez e o produtor Fabrice Boller vivem no Brasil há seis meses, para pesquisar e desenhar os shows. Eles são da companhia do diretor Franco Dragone, ex-Cirque du Soleil, que realiza espetáculos em Las Vegas. (Mônica Bergamo)

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