domingo, dezembro 21, 2014

Entrevista com Pablo, o Rei da Sofrência


Adultos bêbados, crianças, cachorros e até um papagaio parecem ser incapazes de segurar as lágrimas ao ouvir músicas de Pablo, criador de um subgênero do brega, o arrocha. O chororô gerou uma de vídeos na rede em que aflitos se descabelam com letras sobre desiluções amorosas. Já o baiano de 29 anos odeia chorar em público e diz que evita ouvir Pablo (ele fala de si na terceira pessoa). “Seu eu tiver brigado com a mulher em casa, não escuto meu trabalho, senão me acabo na cachaça e choro demais”. Pablo nasceu em Cadeias, na Bahia, como Ageno Apolinário dos Santos Neto, mas foi rebatizado na infância por um militar que assistiu a um de seus shows e defendeu Pablo no lugar de Agenor para o nome do futuro artista. A venda acanhada de seus três álbuns pela Som Livre (47 mil cópias desde 2013) constrata com o êxito da estratégia de lançar na internet gravações amadoras de apresentações, que somam mais de 1 milhão de downloads. (Folha)

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