segunda-feira, dezembro 22, 2014

Pacientes do hospital da polícia sofrem com segurança precária

É um prédio imponente situado na Rua Estácio de Sá 20. A entrada e saída de viaturas é constante. Na porta, há uma guarita com dois homens. Trata-se do Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), que fica em frente ao Complexo de São Carlos, uma área considerada de risco.O local é usado exclusivamente por militares e seus parentes, evidentemente, fragilizados por alguma doença ou trauma. É para lá que vão as dezenas de policiais baleados em serviço por mês. Porém, se engana quem pensa que é um local seguro. Qualquer um entra, qualquer um sai, sem ser abordado, sem ser identificado, exigência mínima em qualquer unidade de saúde. À noite, os corredores ganham ares de cidade fantasma, o que faz dos pacientes alvos fáceis. O DIA constatou a fragilidade em dois dias de visita à unidade.

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