segunda-feira, junho 22, 2015

Detentos ensaiam rebelião no Presídio de Itapetinga

Durante o domingo (21), os detentos do Complexo Policial de Itapetinga, por duas vezes, iniciaram um princípio de motim, causando uma série de problemas na área de carceragem da Delegacia Territorial de Itapetinga (21ª Coorpin). O motivo para tanto questionamento não condiz com a realidade, pois a versão dos presos diz respeito a alimentação que recebe do estado. Tudo começou com a Licitação para as empresas que prestam serviço para o estado, em fornecer alimentação (refeições) aos presos da comarca de Itapetinga. O Restaurante de Tina que estava servindo as refeições há cerca de seis meses, acabou participando da licitação, mas não venceu a concorrência que ofereceu ao estado o menor preço. Os presos da Unidade em Itapetinga estavam acostumados com as refeições do Restaurante de Tina, três refeições diárias (sendo um almoço, café com pão de manhã e á noite), dois pães por preso e café a vontade. A empresa que ganhou a licitação só teve problema no primeiro dia, pois se perdeu no peso das marmitex e levou a comida abaixo do peso celebrado em contrato (580/600 gramas). No dia seguinte a empresa que montou uma base em Itapetinga para honrar com a prestação do serviço, se adequou às exigências do contrato e passou a enviar o almoço na quantidade correta. Dr. Roberto Júnior, delegado titular, o chefe de custódia Roberto Gomes e o auxiliar de custódia Cristiano Vieira, conferiram o peso da marmitex e constataram que o peso estava dentro das exigências do contrato. Em alguns casos, as marmitex estavam acima do peso. No segundo dia, os presos reclamaram que a comida estava gordurosa, pelo menos 20 detentos deixaram de receber as refeições. depois reclamaram que a marmitex mesmo pesando entre 600/615 gramas, estava pequena demais. Reclamaram do café e dos pães, não quiseram receber as refeições. Neste domingo, 21/06/15, a empresa responsável caprichou no cardápio (Farofa de feijão, arroz, salada, bife de carne e macarrão), comida quentinha, bem temperada, cheirosa, confeccionada com higiene por pessoas idôneas, mas mesmo assim, os presos criticaram duramente e se recusaram a receber. Na semana passada, Dr. Roberto Júnior mandou amostra da comida para a juíza Dra. Mirna Fraga Souza de Faria, Titular da Vara de Execuções Penais da Comarca, após rejeição por parte dos internos do Complexo Policial de Itapetinga. Dra. Rosilene Moreira (Coordenadora Regional da 21ª Coorpin), estava no prédio da coordenadoria quando os presos iniciaram o motim, arrebentando as grades, mobilizando todos os detentos, uma verdadeira bagunça na carceragem. Dra. Rosilene tentou apaziguar a situação, mas foi obrigada acionar a força policial, quando a Cipe/Sudoeste se uniu aos investigadores da Unidade e juntos, conseguiram evitar o pior. A alegação dos presos mais uma vez foi a comida e o café servidos pela nova empresa. Diante do caos, Dra. Rosilene Moreira abriu um precedente para este domingo, 21/06/15, em que os familiares dos presos providenciassem comida para evitar novo motim, até que a juíza Dra. Mirna Fraga Souza de Faria, fosse oficialmente informada do ocorrido e adotasse providências cabíveis. Os familiares começaram a enviar neste domingo, 21/06, o almoço para seus familiares que estão custodiados na DT de Itapetinga. Em uma das marmitas que chegaram da casa dos parentes de um dos presos, havia macarronada e filé à parmegiana. Em outra marmita, havia bife e macarronada. Já a marmitex da empresa responsável pelo fornecimento das refeições, com farofa de feijão, bife de carne, arroz, macarrão e salada de maionese, foi desprezada pelos detentos, em Itapetinga, sudoesta da Bahia. (Itapetinga na Mídia)

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