segunda-feira, julho 27, 2015

Molion faz crítica científica da encíclica Laudato Si´

No dia 16 de julho, palestraram no Club Homs da capital paulista o Prof. Luiz Carlos Molion e o autor deste post, Ed Ferreira. O professor Molion, meteorologista, pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), PhD em Meteorologia e pós-doutor em Hidrologia de Florestas, assestou o foco nos aspectos científicos da Encíclica Laudato Si'. Ele observou as múltiplas impropriedades, do ponto de vista da ciência, contidas na recente Encíclica, pois adota hipóteses controvertidas como se fossem resultantes de um consenso entre os especialistas. Também sublinhou que o termo “consenso” jamais pode ser usado na ciência, pois é ele mais próprio da política e de seus conchavos. A ciência é questionadora por natureza. O Prof. Molion explicou que a análise dos dados dos últimos 420 mil anos registra sucessivas eras glaciais com cerca de 100 mil anos de duração cada uma, interrompidas por períodos quentes ou interglaciários de 10 a 12 mil anos de duração. A última glaciação ocorreu há 130 mil anos. Nesse período, pode-se constatar que o CO2 nunca causou alteração da temperatura. Pelo contrário, ele acompanhou as mudanças da temperatura com um atraso de 800 a mil anos, ou até 5 mil. O CO2 é um seguidor e não um condutor. O grande controlador do CO2 na atmosfera são os oceanos, que constituem 71% da superfície da Terra. Dos 510 milhões de quilômetros quadrados do Planeta, 361 milhões são cobertos pelos oceanos.

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