sexta-feira, julho 24, 2015

SAS Itabuna apoia capacitação de catadores de recicláveis

Foi realizado nesta quinta- feira (23), mais uma etapa da capacitação com os catadores de resíduos sólidos de Itabuna. O encontro ocorreu no “Lixão” da cidade, das 09 horas ao meio dia, com o objetivo de criar bases para a implantação de uma cooperativa de reciclagem do lixo doméstico. A criação da cooperativa é um projeto da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), com apoio da Prefeitura Municipal de Itabuna, que visa capacitar os catadores de lixo para o trabalho profissional, beneficiando famílias que sobrevivem da reciclagem. O secretário da Sas (Secretaria de Assistência Social) de Itabuna, José Carlos Trindade e a equipe do Plantão Social, se fizeram presentes, reforçando o apoio prestado pela Prefeitura de Itabuna. Na oportunidade a Sas realizou sorteios de cestas básicas, ofertadas pelo Departamento de Proteção Social Básica I. “É um projeto brilhante, pois além de beneficiar a natureza, dignifica o trabalho dos catadores, proporcionando melhores condições de trabalho e qualidade de vida aos mesmos.” Afirma Trindade. A análise quantitativa e qualitativa dos resíduos sólidos fica sob a responsabilidade do Pangea (Centro de Estudos Socioambientais), que já realizou o estudo gravimétrico dos materiais descartados, com objetivo encontrar a solução técnica correta para a reciclagem destes resíduos. Além de dispor uma equipe técnica, composta por uma Assistente Social, uma economista e uma mobilizadora social, para viabilizar a criação do projeto. A Assistente Social Jaciara Lopes, conta que esta capacitação é só mais uma das etapas do processo de criação da cooperativa e busca esclarecer aos catadores, por exemplo, sobre suas obrigações como associado, direitos, documentação necessária entre outros. “O projeto além de ser muito importante na conservação e manutenção do meio ambiente, ele proporcionará uma transformação social, política, econômica e produtiva do catador”. Conclui Jaciara. André Dantas, economista, salientou de quanto uma cooperativa pode valorizar o trabalho dos catadores. “A coleta proveniente do trabalho do catador, quando vendida em conjunto, ela ganha escala, preço e provoca uma maior valorização em sua comercialização” Diz o economista.

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