Como não ter inspiração diante de quase 44 mil corações pulsando nas arquibancadas? O torcedor mais uma vez compareceu, abraçou, gritou, xingou, extravasou, sofreu, mas no fim comemorou o triunfo do Bahia sobre o Bragantino - oficialmente rebaixado para Série C fazendo companhia Tupi-MG e Sampaio Corrêa. O Tricolor, apesar dos sustos e sobressaltos, correspondeu dentro de campo do seu jeito, é claro, com muito sofrimento e suspense, fez uma boa partida ofensivamente, mas defensivamente foi TERRÍVEL, errou tudo que tinha direito. O time abriu um placar favorável, e como é de costume, puxou o freio de mão, chamou o adversário para seu campo, levou o empate, mas no final das contas saiu de campo com o triunfo essencial por 3 a 2 e os indispensáveis 3 pontos que colocam a equipe na 3ª posição com 63 pontos, ultrapassando o agora 4º colocado Vasco com 62, e mantendo a diferença de 3 pontos para o Náutico, 5º com 60. O Bahia não demorou muito para entrar no clima do jogo e imprimir o ritmo forte que é característica principal do time em casa, chegou a construir um placar confortável com Luiz Antônio aos 11 minutos em tirambaço do meio da rua e Hernane livre da "zica" aos 17 marcando de cabeça, mas o setor defensivo tava sem inspiração e batendo cabeça, nas duas primeiras cochiladas acabaram sendo salvos com ótimas intervenções de Muriel, na terceira não teve jeito, a zaga vacilou, Rafael Grampola deixou dois marcadores no chão, fintou o goleiro e diminuiu aos 30 minutos, gol escroto, típico de treino, levando para o intervalo um placar perigoso. No segundo tempo, o Bahia voltou totalmente disperso, apático, sem aquele ímpeto ofensivo, com nosso treinador mais uma vez omisso e teimoso, deixou Renato Cajá no banco e preferiu apostar no sofrível Allano que nunca agradou, manteve em campo o apagado Edigar Junio, depois me inventou Mário, mas a ESTRELA TRICOLOR voltou a brilhar na Fonte com Renato Cajá, o camisa 10 saiu do banco para decidir aos 43 minutos para delírio dos quase 44 mil tricolores. Apesar do triunfo, o Bahia ainda não garantiu o acesso por conta do triunfo do Náutico sobre o Tupi-MG por 4 a 1 com "grande" atuação da arbitragem que errou tudo que tinha direito e garfou vergonhosamente os mineiros. Porém, o triunfo colocou o Esquadrão em situação ainda favorável e dependendo apenas de UM ponto para finalmente retornar à elite do futebol nacional. (Futebol Bahiano)
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