Policiais militares (PMs) recebem de forma quase ininterrupta um benefício para custeio de viagem que deveria ser eventual. O pagamento de diárias para brigadianos que atuam na força-tarefa da Brigada Militar nos presídios, em alguns casos, ocorreu em todos os 365 dias de um ano — sem domingos, feriados, férias ou folgas. A prática, que consiste num improviso institucionalizado, é considerada irregular pelo Ministério Público de Contas (MPC). Apenas em 2016, o repasse para os cerca de 500 PMs que atuam em cadeias do RS chegou a R$ 12,3 milhões. O valor poderia pagar, durante 12 meses, o salário inicial de 220 agentes penitenciários, incluindo 13º.Entre 2011 e o ano passado, o desembolso acumulado foi de R$ 82,2 milhões. A cifra poderia bancar a construção de duas penitenciárias federais de segurança máxima com 208 vagas cada, como a que foi anunciada para o Rio Grande do Sul pelo Ministério da Justiça.
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