sexta-feira, maio 05, 2017

Ex-diretor diz que OAS tinha ‘departamento de propina’


Assim como a Odebrecht, a OAS também tinha um departamento de propinas. Agenor Medeiros, ex-diretor-presidente da área internacional da empreiteira, afirmou ao juiz Sergio Moro, na tarde desta quinta-feira, que a empreiteira tinha uma área para cuidar de vantagens indevidas. Agenor explicou que o setor se chamava "controladoria" e operacionalizava pagamentos a partidos políticos por ordem de Leo Pinheiro, ex-presidente da empresa.Ele contou que as propinas tinham origem em contratos de diversas obras públicas que a empreiteira realizava no país. Mencionou repasses a partidos nos contrato da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. O ex-diretor disse ainda que nessa obra o PT recebeu pagamentos de R$ 16 milhões, o PP ficou com mais R$ 13, 5 milhões e o PSB com R$ 6, 5 milhões — esse recurso teria sido aplicado na campanha de Eduardo Campos, em 2010.

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