segunda-feira, maio 15, 2017

Garçom teme perder renda com nova lei das gorjetas


A "lei da gorjeta", que entrou em vigor neste sábado (13), divide opiniões. No Rio, onde a prática de incorporar a gorjeta no salário já é comum, garçons reclamam da queda nos ganhos, enquanto patrões dizem que reduz a insegurança jurídica.Ela prevê que gorjetas sejam contabilizadas na folha de pagamento, com recolhimento de impostos. Foi defendida pelo setor de bares e restaurantes por evitar ações pedindo a incorporação dos valores após demissão."A gente decidiu começar a fazer para nos resguardar [de ações trabalhistas]", conta Carlos Alberto Goulart, sócio-proprietário do restaurante Manuel a Joaquim em Ipanema, na zona sul do Rio, que já incorpora as gorjetas aos salários há cerca de um ano.Quando a lei foi aprovada, a federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação afirmou que débitos relativos às diferenças da integração da gorjeta em férias, 13º salário e FGTS representam o maior passivo trabalhista do setor.

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