quinta-feira, junho 08, 2017

É na atitude de Mendes que se concentra o foco das atenções


Aí pelas 11h30, o clima no Tribunal Superior Eleitoral começou a mudar.No começo da sessão desta quarta-feira (7), em que se continuava a julgar a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, os campos pareciam bem divididos.Ao lado de Napoleão Maia e Tarcísio Vieira, o presidente do TSE, Gilmar Mendes, dava a impressão de ser simpático, em seus apartes, à tese dos advogados de Temer e da ex-presidente.O argumento era de que os fatos apontados pelas delações premiadas de Marcelo Odebrecht e João Santana, indicando vastas propinas e uso do caixa dois na campanha de 2014, não poderiam ser levados em conta naquele julgamento.Para a defesa de Temer e Dilma, as investigações sobre isso, conduzidas pelo ministro Herman Benjamin, fugiam ao conteúdo inicial da ação contra a chapa, proposta pelo PSDB. Um processo não pode mudar de foco no meio do caminho, diziam os advogados; não é possível que se acrescentem novos tópicos da noite para o dia

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