sexta-feira, julho 21, 2017

Alunos de SP querem tecnologia, mas rejeitam reforço


Uma vez por semana, a estudante Larissa Costa de Oliveira, 14, vai até a sala de informática para, entre outras coisas, ter aulas de programação. É um dos dias na escola de que ela mais gosta. "Os professores poderiam tentar outras formas de ensinar, como usar a internet", diz.Larissa, que estuda na escola municipal Olegario Mariano, no Grajaú (zona sul), não é exceção na rede paulistana: para seis em cada dez alunos do ensino fundamental municipal, a escola deve usar internet e tecnologia, propor atividades culturais, esportivas e em grupo e abrir espaço para discussões.Projetos de leitura e reforço escolar, entretanto, não têm o mesmo apelo. Só 29% dos estudantes gostam de participar de projetos de leitura e 20%, de reforço. O cenário é resultado de uma pesquisa inédita feita pela Secretaria Municipal de Educação com 43,6 mil alunos –cerca de 10% do total.O levantamento faz parte do processo de reformulação do currículo do ensino fundamental da rede, que deve entrar em vigor no ano que vem. 

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