domingo, agosto 13, 2017

Crimes contra o patrimônio fazem uma vítima em SP a cada 30 segundos


Vítima de roubo em fevereiro passado, a empresária Gabriela Almeida, 46, decidiu participar de um protesto contra o aumento da violência no Real Parque, bairro da zona oeste de São Paulo.Ela se programou com antecedência, mas não conseguiu chegar ao ato, num sábado de julho. Naquele mesmo dia e horário, Gabriela precisou atender a uma urgência: socorrer o pai, vítima de roubo em sua casa no City Butantã, na zona oeste."Eu estava a caminho do protesto quando meu pai me ligou dizendo que havia acabado de ser assaltado na casa dele. Fui socorrê-lo. Tinham sido amarrados."A experiência da família de Gabriela, classificada por ela como "desesperadora", é exemplo da epidemia de crimes patrimoniais vivida pela população de São Paulo e que fez uma vítima a cada 30 segundos no Estado nos primeiros seis meses deste ano.Entram nessa conta furtos, roubos e latrocínios (roubos com morte). De carro a celular, incluindo roubos a banco e roubos de carga. Todos os crimes, enfim, que envolvem algum bem de valor.

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