quinta-feira, outubro 05, 2017

Conflito territorial é discutido durante audiência na Assembléia

A empresária Marília Monteiro, 45 anos, é dona de um salão de beleza no bairro de Itinga, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Antes de abrir o negócio, porém, foi em Salvador que ela precisou resolver a parte burocrática de reconhecimento do empreendimento.Isto porque embora pertençam - do ponto de vista territorial - a Lauro de Freitas, Itinga (maior bairro do município), Areia Branca, Capelão, Barro Duro, Ipitanga e Cassange são, legalmente, de propriedade de Salvador. A situação de imprecisão nos limites entre os territórios é um problema vivenciado por cerca de 20 mil pessoas que moram na área da divisa, que, segundo a Superintendência de Estudos Econômicos (SEI), teria como ponto de referência principal o Rio Ipitanga.Uma audiência pública discutiu, na manhã desta quarta-feira (4), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), a revisão dos limites territoriais entre a capital e Lauro de Freitas. Centenas de pessoas, entre moradores, líderes políticos e estudiosos, lotaram o plenário da Casa.

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