
A maior guerra entre facções rivais do tráfico de drogas no Rio este ano, que ocorreu nos morros Chapéu Mangueira e Babilônia, no Leme, e se estendeu até a Urca, suspendendo o funcionamento do bondinho do Pão de Açúcar, explodiu a partir de uma briga motivada por uma barraca de venda de frutas e bebidas. A desavença começou após bandidos do Morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, terem proibido um dos filhos de Rogério Duarte Correia, de 38 anos, de manter o comércio informal, na Rua Sá Ferreira, um dos acessos à comunidade. Antigo traficante da favela, Rogerinho tinha abandonado o crime desde que deixou a cadeia, há cinco anos.O episódio foi no fim de abril deste ano. A atitude dos criminosos do Pavão-Pavãozinho, integrantes do Comando Vermelho (CV), desagradou Rogerinho, que resolveu voltar para o tráfico e aliar-se ao Terceiro Comando Puro (TCP). Da facção, ele recebeu o aval para se estabelecer no Chapéu Mangueira, que já era dominado pela quadrilha.
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