Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro agrediram com chutes, murros e empurrões a equipe de profissionais do Estado que acompanhou uma manifestação pró-governo realizada neste domingo, 3, em Brasília. O fotógrafo Dida Sampaio registrava imagens do presidente em frente a rampa do Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministérios, numa área restrita para a imprensa quando foi agredido. Sampaio usava uma pequena escada para fazer o registro das imagens quando foi empurrado duas vezes por manifestantes, que desferiram chutes e murros nele. O motorista do jornal, Marcos Pereira, que apoiava a equipe de reportagem também foi agredido fisicamente com uma rasteira. Os manifestantes gritavam palavra de ordem como “fora Estadão”. Os dois profissionais precisaram deixar o local rapidamente para uma área segura e procuraram o apoio da polícia militar. Eles deixaram o local escoltados pela PM. Os profissionais passam bem.
O repórter da Folha de S.Paulo Fabio Pupo também foi empurrado ao tentar defender o fotógrafo do Estado. Os repórteres do Estado Júlia Lindner e André Borges, que também acompanham a manifestação para o Estadão, foram insultados, mas sem agressões. Milhares de pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios convocadas num ato estimulado pelo presidente. A ação ocorreu após o ex-ministro Sérgio Moro prestar depoimento no inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar denúncia feita por ele de que o presidente Bolsonaro utilizou o cargo para tentar ter acesso a investigações sigilosas da Polícia Federal. Bolsonaro desrespeitou todas as normas de saúde pública ao participar da manifestação. Sem máscara, desceu a rampa do Planalto e deu uma volta em todo alambrado. O desrespeito as medidas de segurança por causa do novo coronavírus é generalizado entre os apoiadores do presidente. Assim como o presidente, grande parte da população não usa máscara. Vencedor de dois prêmios Esso e três Vladimir Herzog, Dida Sampaio trabalha no Estadão desde 1994. Do exato ponto da Praça dos Três Poderes em frente ao Palácio do Planalto onde foi agredido por bolsonaristas, ele já congelou as tradicionais subidas pela rampa dos presidentes eleitos - Fernando Collor (1990), Fernando Henrique (1995 e 1999), Luiz Inácio Lula da Silva (2003 e 2007), Dilma Rousseff (2011 e 2015) e Jair Bolsonaro (2019) - e de visitantes internacionais, como Bill Clinton (1997), Nelson Mandela (1998), papa João Paulo II (1991) e Barak Obama (2011).
O repórter da Folha de S.Paulo Fabio Pupo também foi empurrado ao tentar defender o fotógrafo do Estado. Os repórteres do Estado Júlia Lindner e André Borges, que também acompanham a manifestação para o Estadão, foram insultados, mas sem agressões. Milhares de pessoas se reuniram na Esplanada dos Ministérios convocadas num ato estimulado pelo presidente. A ação ocorreu após o ex-ministro Sérgio Moro prestar depoimento no inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar denúncia feita por ele de que o presidente Bolsonaro utilizou o cargo para tentar ter acesso a investigações sigilosas da Polícia Federal. Bolsonaro desrespeitou todas as normas de saúde pública ao participar da manifestação. Sem máscara, desceu a rampa do Planalto e deu uma volta em todo alambrado. O desrespeito as medidas de segurança por causa do novo coronavírus é generalizado entre os apoiadores do presidente. Assim como o presidente, grande parte da população não usa máscara. Vencedor de dois prêmios Esso e três Vladimir Herzog, Dida Sampaio trabalha no Estadão desde 1994. Do exato ponto da Praça dos Três Poderes em frente ao Palácio do Planalto onde foi agredido por bolsonaristas, ele já congelou as tradicionais subidas pela rampa dos presidentes eleitos - Fernando Collor (1990), Fernando Henrique (1995 e 1999), Luiz Inácio Lula da Silva (2003 e 2007), Dilma Rousseff (2011 e 2015) e Jair Bolsonaro (2019) - e de visitantes internacionais, como Bill Clinton (1997), Nelson Mandela (1998), papa João Paulo II (1991) e Barak Obama (2011).
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