segunda-feira, agosto 10, 2020

País tem 101.857 óbitos por Covid, informa consórcio às 20hs

O Brasil registrou esta segunda-feira (10), 20.730 novos casos e 721 novas mortes por coronavírus, segundo boletim de veículos de imprensa. Agora, o país conta com 3.056.312 casos e 101.857 óbitos por Coronavírus. O levantamento, concluído às 20h, foi realizado com dados das secretarias estaduais de Saúde, obtidos por um consórcio formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo. O governo do Paraná não enviou dados sobre a Covid-19 no estado até o fechamento do boletim. Ainda segundo o boletim, a média móvel diária de óbitos é de 1.022. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta segunda-feira a aplicação de uma dose de reforço da vacina de Oxford contra a Covid-19 nos voluntários que participam do estudo. A dose adicional será válida para que os já receberam o produto e para os que ainda vão ingressar na pesquisa feita no Brasil. A alteração foi definida após alguns resultados mostrarem que a dose de reforço aumenta a chance de imunização. A faixa etária permitida para a realização dos testes também foi ampliada. Agora, poderão ser aceitos voluntários com idade entre 18 e 69 anos — e não mais até os 55 anos.
Diante da pressão com a chegada ao país na marca de 100 mil mortos por coronavírus, o Palácio do Planalto divulgou um ranking vinculando o número de casos e óbitos pela Covid-19 a governadores. Ao lado de indicadores sobre novas ocorrências e novas mortes há o nome do chefe do Executivo estadual. Ambas as listas são lideradas por João Doria (PSDB-SP), um dos principais adversários políticos do presidente. Na lista dos municípios, o segundo colocado é identificado apenas como "Brasília". O nome do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), aliado de Bolsonaro, foi ocultado. Diversas regiões do país já debatem a retomada de aulas presenciais. Manaus tornou-se esta segunda-feira a primeira capital a levar as crianças de volta às escolas, que estavam fechadas há cinco meses. O sistema hospitalar do município entrou em colapso em abril em decorrência da Covid-19, mas, desde junho, o número de casos e óbitos está diminuindo. A Fiocruz, por sua vez, anunciou esta segunda-feira o início da operação de mais uma Unidade de Apoio ao Diagnóstico da Covid-19. A estrutura, segundo a fundação, ampliará a capacidade nacional de testagem, "ação fundamental para a vigilância epidemiológica do vírus e o enfrentamento da pandemia". A Organização Mundial de Saúde, por sua vez, alertou que o sistema de saúde brasileiro ainda está fortemente pressionado pela pandemia. — O Brasil tem mantido uma epidemia de nível muito alto — explicou o diretor-executivo do programa de emergências em saúde da entidade, Michael Ryan. — A curva achatou de certa maneira (no patamar de 50 a 60 mil casos diários), mas não dá trégua e o sistema (de saúde) está sob intensa pressão. Em uma situação como essa, a hidroxicloroquina não é uma soluçao nem uma bala de prata. Ryan avaliou, ainda, que o Sars-CoV-2 tem se mostrado "excepcionalmente difícil" de se conter, o que reforça a necessidade dos paises coordenarem estratégias contra o patógeno. Em seu balanço, o Ministério da Saúde informou que o Brasil tem 3.057.470 casos de Covid-19 e soma 101.752 mortes pela doença. No registro das últimas 24h, foram contabilizados 2.048 novos casos e 703 óbitos. Do total de mortes, 322 foram dos últimos três dias. Normalmente, os números divulgados na segunda-feira são menores que os demais dias úteis devido à redução de equipes.

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