sábado, janeiro 09, 2021

País conta 201.542 óbitos e 8.015.920 casos, diz CVI às 8hs

O CVI-Consórcio de Veículos de Imprensa divulgou novo boletim da situação da pandemia de Covid no Brasil pelos dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h desta sexta-feira (8). O país registrou 1.379 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas -- o maior número desde 4 de agosto --, chegando ao total de 201.542 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 872 - a maior desde 2 de setembro. A variação foi de +37% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de crescimento nos óbitos pela doença. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 8.015.920 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 84.977 desses confirmados no último dia -- maior registro em 24 horas desde o começo do consórcio. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 45.294 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +26% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de crescimento também nos diagnósticos. Os números de casos e de mortes têm influência de dados do Paraná, que divulgou registros acumulados após não ter seu boletim na quinta-feira (7). Ainda, o estado fez uma revisão dos dados, incluindo mais óbitos e infectados de outros meses, influenciando nos números de hoje. Quinze estados e o Distrito Federal apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, RJ, SP, DF, GO, AC, AM, AP, RO, RR, TO, CE, PB, RN e SE. Ainda, é a primeira vez desde o começo do consórcio, em julho, que não há nenhum estado com tendência de queda. ATUALIZAÇÕES - 1) Suécia muda lei para fechar lojas e centros comerciais contra a Covid. País que rejeitou o lockdown como medida para combater a pandemia registrou recorde de mortes e tem mudado a abordagem contra o novo coronavírus. 2) OMS pede que países parem de fazer acordos bilaterais com fabricantes de vacinas contra a Covid-19. Tedros Adhanom disse que nenhum país é excepcional e deve cortar a fila. Ele pediu que fabricantes priorizem o fornecimento de doses por meio do mecanismo Covax, para que a vacina chegue a todo o mundo. 3) Reino Unido tem recorde de mortes diárias por Covid-19; hospitais de Londres estão no limite. 'Nossos hospitais estão sob mais pressão do que em qualquer outro momento desde o início da pandemia, e as taxas de infecção em todo o país continuam a subir a um nível alarmante', diz comunicado do primeiro-ministro Boris Johnson. Prefeito de Londres declarou incidente grave ante perspectiva de lotação de leitos hospitalares nas próximas semanas. 4) O golpista que injetou vacina falsa Covid-19 em idosa de 92 anos na Inglaterra. O homem cobrou US$ 217 por uma vacina falsa. A polícia britânica está investigando o caso. Já o sistema de saúde do Reino Unido afirma que nenhum cidadão precisará pagar pela vacina contra a Covid-19. 5) Voluntário brasileiro em estudo da Janssen tem evento adverso grave; investigação diz que problema não tem relação com a vacina. Anvisa não informou gênero e idade de participante. Estudo não foi interrompido porque todos os pacientes já haviam sido recrutados. 6) União Química diz que começará produção da Sputnik V na próxima semana e prevê 8 milhões de doses por mês. Farmacêutica pediu para começar testes de fase 3 da vacina no Brasil. Por enquanto, Anvisa não aprovou início dos estudos. 7) Maioria dos pacientes com Covid-19 tem ao menos um sintoma seis meses depois da internação, diz estudo. Pesquisa acompanhou mais de mil pessoas que foram hospitalizadas com a doença em Wuhan, cidade chinesa onde o coronavírus foi identificado pela primeira vez. Fadiga ou fraqueza muscular foram os sintomas mais comuns. 8) China diz aguardar missão da OMS a Wuhan para investigar origem da Covid-19. País afirma que está finalizando preparativos para receber a visita. Diretor da OMS criticou nesta semana demora para liberação da entrada da equipe de especialistas. 9) Coração, cérebro, pulmão: como a Covid-19 afeta nossos órgãos vitais. Em um ano, o coronavírus mostrou causar muito mais do que uma doença respiratória: ele afeta diferentes partes do corpo por uma mistura de ataque direto a células, alterações na circulação de sangue e uma reação inflamatória exagerada.

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