terça-feira, setembro 28, 2021

Criminosos receberam R$ 4 mil para matar pediatra na Bahia

A Polícia Civil da Bahia prendeu dois envolvidos na morte do médico pediatra Júlio César de Queiroz Teixeira, 44 anos, ocorrido na última quinta-feira (23). O autor dos disparos foi preso na segunda-feira (27) e o condutor da motocicleta utilizada no homicídio, na madrugada desta terça-feira (28). A moto e o capacete utilizados no crime foram apreendidos. Segundo o titular da DT/Barra, delegado Jenivaldo Rodrigues, a dupla foi contratada para matar o médico. “Eles confessaram o crime e informaram que cada um recebeu a quantia de R$ 2 mil para executar a vítima”, informou o delegado. De acordo com o coordenador da 14ª Coorpin/Irecê, delegado Ernandes Reis Santos Júnior, o crime foi encomendado por um homem que seria companheiro da mãe de um paciente. “Conforme apurado nas investigações, o mandante do homicídio alegou que a vítima teria cometido um suposto assédio a sua esposa e por esse motivo determinou a morte do médico”, detalhou. De acordo com a Polícia Civil, as equipes continuam realizando diligências para localizar e prender o mandante do crime. As capturas são resultado do trabalho conjunto realizado por policiais da Delegacia Territorial (DT) do município de Barra e da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (14ª Coorpin/Irecê), com o apoio da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação, do Departamento de Polícia do Interior (Cati/Depin). Relembre o caso: Júlio César de Queiroz Teixeira, de 44 anos, trabalhava em uma clínica particular da cidade de Barra. Ele atendia uma criança em seu consultório, ao lado da esposa que é enfermeira, quando um homem invadiu o local e atirou várias vezes contra o médico. Em seguida, o criminoso fugiu do local em uma moto. Uma das linhas de investigação da polícia era se o assassinato do pediatra estaria relacionado com uma denúncia de abuso contra menores, feita em 2016. Na época, o médico alertou para uma família de um dos pacientes que ele atendeu no município de Buritirama, no Oeste, que a criança poderia estar sendo vítima de abuso sexual. Ele foi ameaçado, mas não registrou queixa. O fato foi relatado por um familiar do médico para a polícia e está sendo investigado.

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