Mais de 29 milhões de casos positivos de covid-19, 654.556 mortes pela doença, grande parte da população imunizada, uma vacina 100% produzida em território nacional e a flexibilização das medidas restritivas. Esses pontos compõem o cenário do país dois anos após a primeira morte da covid-19 ter sido registrada. O contexto de medo e apreensão diante de um vírus desconhecido, em 12 de março de 2020, deu lugar à esperança do retorno à vida normal. Hoje, graças aos avanços da ciência e ao rápido desenvolvimento das vacinas — somada a adesão à vacinação do brasileiro —, o país vive a expectativa de uma revisão do status de emergência em saúde pública, decretado em fevereiro de 2020. Sem estimar uma data para a suspensão do status de pandemia, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, indicou nas últimas semanas que a mudança de cenário "está perto" de acontecer. A esperança de avanço das flexibilizações também é aguardada pela secretária extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo. Ainda que haja riscos, como aparecimento de novas variantes, para ela "há esperanças que em um futuro breve possamos avançar nas flexibilizações".
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