A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, 39 anos, ficou conhecida por pichar a estátua em frente à sede do Supremo Tribunal Federal (STF), durante a tentativa de golpe no 8 de janeiro de 2023. Condenada a 14 anos de prisão pelo ministro Alexandre d e Moraes, a mulher é natural de Irecê, no centro norte baiano.
Débora afirmou, em novembro do ano passado, que o “calor da situação” fez com que ela agisse sem o domínio de suas faculdades mentais. A fala, no entanto, juntou-se aos autos na quarta-feira (26), após Alexandre de Moraes retirar o sigilo do processo. As informações são da Folha de São Paulo. A cabelereira pediu perdão e disse que o episódio não será repetido.
Débora é mãe de dois filhos e era moradora de Paulínia, a 117 quilômetros de São Paulo. Ela contou que pagou R$ 50 em passagens de ônibus para Brasília. A cabeleireira está presa desde março do ano passado e chegou a escrever uma carta ao ministro Moraes, pedindo desculpas.
Ela alega que não entrou em nenhum dos prédios no dia 8 de janeiro, disse que ficou somente na praça dos Três Poderes. Débora afirmou que saiu do local assim que os policiais chegaram.
Em março de 2023, a Polícia Federal solicitou a prisão de Débora porque considerou que ela poderia "encobrir os ilícitos e alterar a verdade sobre os fatos, sobretudo mediante coação a testemunhas e outros agentes envolvidos e ocultação de dados e documentos". A cabelereira foi denunciada por Paulo Gonet, procurador-geral da República, em maio de 2024.
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