Esperança para os produtores de cacau do Sul da Bahia. O Governo Federal deve renegociar a dívida dos fazendeiros, que há vinte anos reclamam de prejuízos por causa da praga conhecida como Vassoura de Bruxa. Nesta segunda-feira (15), em Salvador, foi aberto um encontro internacional sobre a produção de cacau. Representantes de dez países produtores, incluindo Brasil, Camarões e Malásia, discutem políticas para valorizar o produto junto às nações compradoras.
“A Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira dispõe de tecnologia suficiente para levar o Brasil a triplicar a sua produção, mas, infelizmente, o grau de endividamento dos produtores, em geral, não permite que eles pratiquem essa tecnologia”, afirma Jay Wallace da Silva, diretor da Ceplac.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal prevê a liberação de R$ 2 bilhões nos próximos oito anos para a região cacaueira baiana. Entre os investimentos, a implantação de fábricas de chocolate no estado e a renegociação das dívidas dos produtores de cacau.
A Bahia ainda lidera a produção brasileira de cacau, mas a previsão para os próximos dois anos é de uma queda de 20%.
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