Vender DVDs é uma forma de conseguir receita, mas, para os clubes, é um trabalho que esbarra nos direitos de imagem da Globo. Enquanto isso, camelôs e sites oferecem DVDs com campanhas desde os anos 40.
'Para viabilizar o projeto, a parte mais difícil é negociar a liberação desses direitos. Precisa de uma equipe pra isso', conta Júlio Casares, diretor de marketing do São Paulo, que, somados os vídeos sobre a Libertadores e os três últimos títulos brasileiros (Tetra, Penta e Hexa), faturou cerca de 1,422 milhão de reais, pois ficou com uma fatia entre 10 e 15% do valor de varejo.
'Um bom DVD é produzido durante o ano, embora alguns treinadores achem que é uma ‘festa’ antecipada. Se vier o título, corremos atrás para fazer o produto. Se não vier, fica como arquivo e pode ser reaproveitado. Temos um cinegrafista que acompanha o time', explica Casares.
O Corinthians não revela a quantia líquida, mas 35000 corintianos compraram Fiel e outros 5000, 1977 - 23 anos em 7 segundos.
O Palmeiras ganhou o Paulista (2008), mas não conseguiu lançar seu DVD. Ele sairia em parceira com a Traffic, que conseguiu as imagens dos jogos com a Globo, mas um impasse entre as empresas fez a coisa melar.
'Temos a alternativa de lançar imagens de bastidores. Quanto aos jogos do passado, é difícil arrumar vídeos com qualidade. Se não fazemos, perdemos dinheiro, mas os camelôs vendem qualquer coisa; nós, não', diz Juan Rafael, gerente de marketing do Verdão.
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