Faixa presidencial será passada de Lula a Dilma
Dilma Rousseff não ostenta jóias chamativas em dias normais de trabalho. Mas, neste 1º de janeiro, data que marca a posse como nova presidente do Brasil, a primeira mulher a ocupar o cargo mais importante da República receberá das mãos de Luiz Inácio Lula da Silva, seu antecessor e padrinho político, um dos maiores símbolos de poder daquele que ocupa o Palácio do Planalto: a faixa presidencial.
O adorno é formado por jóias, todas originais, valiosas e raras. O material tem detalhes em diamante, 27 estrelas em ouro 18 quilates simbolizando os estados da federação e franjas de ouro de 10 centímetros elaboradas a partir de 90 cordões feitos manualmente.
A centenária faixa, instituída por decreto em 21 de dezembro de 1910 pelo presidente Hermes da Fonseca, é confeccionada em chamalote (tecido de lã e seda) nas cores verde-bandeira e amarelo-ouro, alternadamente, distribuído em 1,67 metro de comprimento e 15 centímetros de largura. O tecido da atual faixa foi providenciado para a posse de Fernando Collor de Mello em 1990, embora a tradição recomendasse que a faixa presidencial fosse a mesma desde o início do século passado.
O desgaste natural do tecido, no entanto, exigiu sua reposição com o passar dos anos e a revitalização do bordado do brasão por técnicos do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Quando a nova presidente ainda era chefe da Casa Civil, o cerimonial da presidência da República chegou a sugerir a abertura de licitação para a compra de uma nova faixa. O custo do adereço, R$ 38 mil.
Erros crassos na explicação de como deveria ser confeccionada a nova peça, entretanto, culminaram com o cancelamento do pregão. O edital da época previu apenas 23 estrelas quando deveriam ser representados 26 estados e o Distrito Federal e "afinou" a faixa em três centímetros, fixando 12 centímetros de largura quando o decreto presidencial estabelece 15 centímetros.
Na recente historia das posses, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi receber, em 2003, o ornamento de Fernando Henrique Cardoso, o tucano deixou cair os óculos no chão ao passar a faixa presidencial. Constrangido com o nervosismo do adversário político, o petista tentou pegá-los e quase derrubou a faixa.
O adorno é formado por jóias, todas originais, valiosas e raras. O material tem detalhes em diamante, 27 estrelas em ouro 18 quilates simbolizando os estados da federação e franjas de ouro de 10 centímetros elaboradas a partir de 90 cordões feitos manualmente.
A centenária faixa, instituída por decreto em 21 de dezembro de 1910 pelo presidente Hermes da Fonseca, é confeccionada em chamalote (tecido de lã e seda) nas cores verde-bandeira e amarelo-ouro, alternadamente, distribuído em 1,67 metro de comprimento e 15 centímetros de largura. O tecido da atual faixa foi providenciado para a posse de Fernando Collor de Mello em 1990, embora a tradição recomendasse que a faixa presidencial fosse a mesma desde o início do século passado.
O desgaste natural do tecido, no entanto, exigiu sua reposição com o passar dos anos e a revitalização do bordado do brasão por técnicos do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). Quando a nova presidente ainda era chefe da Casa Civil, o cerimonial da presidência da República chegou a sugerir a abertura de licitação para a compra de uma nova faixa. O custo do adereço, R$ 38 mil.
Erros crassos na explicação de como deveria ser confeccionada a nova peça, entretanto, culminaram com o cancelamento do pregão. O edital da época previu apenas 23 estrelas quando deveriam ser representados 26 estados e o Distrito Federal e "afinou" a faixa em três centímetros, fixando 12 centímetros de largura quando o decreto presidencial estabelece 15 centímetros.
Na recente historia das posses, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi receber, em 2003, o ornamento de Fernando Henrique Cardoso, o tucano deixou cair os óculos no chão ao passar a faixa presidencial. Constrangido com o nervosismo do adversário político, o petista tentou pegá-los e quase derrubou a faixa.
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