segunda-feira, maio 16, 2011

Polícia faz diligência para recuperar fugitivos em Salvador

Até a noite deste domingo, 15, nenhum dos onze presos que fugiram da carceragem da 1ª Delegacia Territorial (DT), Barris, nesta madrugada, havia ainda sido recapturado. Segundo a delegada titular Jamila Carvalho Santos Cidade, policiais estão nas ruas à procura dos foragidos. A fuga aconteceu pouco depois das 3h, quando seis internos tiveram acesso ao pátio do Complexo de Delegacias, serrando as grades de uma das celas. Os outros cinco deixaram a unidade com o apoio do primeiro grupo.
Utilizando uma tereza (corda feita com lençóis, camisetas e toalhas), os criminosos pularam o muro. A ação foi flagrada por policiais de plantão, que impediram uma fuga em massa. As celas do complexo, até o episódio, tinham 81 internos, 118% a mais do que a capacidade para 37. Entre os foragidos estão assaltantes, traficantes e estelionatários.
Fugitivos - Erenilton Souza Santos (preso por falsidade ideológica), Leonardo Santana de Araújo (tráfico), Erielson Mota Pereira Silva (assalto), Gilmar de Jesus Santos (lesão corporal), Manuel da Hora Lopes (assalto), Rubens Antônio Silva Costa (furto), Leonardo Silva da Lima (assalto), Paulo Vítor Conceição Oliveira (assalto), Gilvan Pereira dos Santos (assalto), Edmar Menezes de Carvalho (furto) e Paulo de Jesus Santos (assalto) passaram por um buraco de aproximadamente 40 x 20 cm.
Rubens Costa, 42, o Rubinho, é apontado por agentes como o “o maior ladrão de veículos de Salvador”, condenado a 29 anos por vários crimes. Ele foi detido em abril, por investigadores da 1ª DT, e é apontado como responsável por furtar máquinas pesadas. Na época, a policia localizou, em um ferro-velho na Avenida San Martin, um gerador de energia e uma máquina compactadora de asfalto.
Em 20 anos, Rubens respondeu a seis acusações por crimes. No primeiro processo, cumpriu pena de 12 anos por assaltar turistas em 1992. “Ele não tem o olho direito. Foi baleado em uma tentativa de roubo a um posto de combustíveis na Paralela há um ano”, disse um policial.

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