Aurelino Leal: População vai às ruas para protestar

É lastimável a situação em que se encontra o município de Aurelino Leal. Possíveis irregularidades parecem tomar todo o município e principalmente seus governantes. Prefeito e vereadores parecem não se importar com a situação de inadimplência que a prefeitura municipal se encontra com o funcionário público.
A cidade passa por um caos administrativo tamanho, que ontem (10), já é terceira sessão da câmara municipal que não acontece, além de alguns funcionários que completam cinco meses sem recebimento de salário.

Acompanhe os fatos
Segundo informações, o quadro de funcionários em sua totalidade se encontra em greve de acordo com o documento emitido pelo Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais e assinado pelo prefeito Domingos Marques; Apenas o hospital continuou funcionando por motivos óbvios.
Na semana passada (03), a professora Arlete e a professora Rita haviam mandado um ofício solicitando um espaço na câmara municipal, para tratar do atraso de salários que em alguns casos chegam há cinco meses, porém, pela segunda vez, não houve sessão.
O prefeito Domingão disse ontem (10) na Rio das Contas FM que havia quitado os salários em atraso e ainda enviou uma nota à Ubaitaba FM com os demonstrativos bancários que alegavam um saldo de cerca de 900,00 reais, dos 748.799,83 arrecadados, devido a precatórios e bloqueios.
Como esperado, ontem (10), muitos funcionários se dirigiram até a porta da Câmara para acompanhar a sessão posterior a passada (03) que não aconteceu e que deveria discutir a situação salarial. Por incrível que pareça, ontem também não houve sessão por falta de quorum, apenas três vereadores compareceram;
Em seguida, revoltados com o descaso e com a falta de respeito dos vereadores, os funcionários saíram às ruas sob o comando do presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos - Cristiano Pablo e da Presidente do Sindicato dos Professores – Luciene Viana, com carro de som e gritos de protesto.
Ainda segundo informações hoje (11), haverá uma assembléia geral, no auditório municipal, onde serão decididos os rumos da greve no município.
Há muito tempo Aurelino Leal sofre com seus governantes. A cidade arrecada todo mês uma boa quantia em dinheiro que some rapidamente, frente a precatórios e descontos fantasmas, que o cidadão não possui acesso pleno. Nunca sobra dinheiro para pagar os funcionários, enquanto em outras cidades isso dificilmente acontece. Para onde vai o dinheiro? Porque só Aurelino Leal sofre com os precatórios a ponto de não poder pagar seus funcionários? O povo quer saber!
Falta saúde de qualidade, educação, saneamento básico, incentivos ao esporte, a cultura, ao comércio para geração de emprego e renda para a população que acaba refém da prefeitura.
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