Ivete Sangalo deixa hospital em Salvador após internação por meningite

Ivete Sangalo deixa o hospital Aliança na tarde desta quarta-feira (7). A cantora, internada com meningite desde o último domingo (4), foi liberada pelos médicos por volta das 17h. Ela deixou o hospital pela porta dos fundos, para não ter contato com os fãs, que estavam de vigília no local.
Um boletim médico, divulgado na manhã desta quarta, informava que a previsão de alta era de até 72 horas. Por conta da boa evolução no quadro clínico, os infectologistas Antônio Bandeira e Claudilson Bastos liberaram a artista antes do tempo limite.
Mesmo com alta hospitalar, estado de saúde de Ivete Sangalo ainda pede cuidados e por recomendações médicas, a artista ficará de repouso por mais 20 dias.

Shows remarcados
Com a internação, três shows da musa baiana serão remarcados, ainda sem nova data confirmada. A cantora retorna aos palcos apenas no dia 28 de dezembro, em Porto Seguro, na Bahia.

Luxo
A musa do axé ficou em uma suíte especial, maior e mais confortável que as demais, no primeiro andar do hospital. Entre os ítens que compõem a acomodação, uma sala extra, televisão maior, internet wi-fi e secador de cabelo. O Aliança tem quatro quartos deste tipo, destinados a pacientes que precisam ficar internados mais tempo ou querem mais privacidade.
O conforto tem preço. Custa R$ 250 a diária (sem incluir o tratamento) e não é coberto por planos de saúde. No entanto, fontes ligadas ao hospital relatam que a diretoria cedeu uma das suítes especiais a Ivete Sangalo por cortesia, para preservar sua privacidade.

Meningite de Ivete é branda e não deixa sequelas
Apesar de ter os sintomas parecidos com os da meningite bacteriana, a meningite viral (a de Ivete) é mais branda, não apresenta sequelas e a internação dura em média uma semana. Segundo a infectologista Ceuci Nunes, o tratamento é diferenciado.
“A bacteriana é tratada com antibióticos, mas na viral combatemos os sintomas e hidratamos o paciente. A transmissão acontece por água, alimentos contaminados ou secreção respiratória”, , afirmou a infectologista.
Ela explica porque o pequeno Marcelo está sendo mantido afastado da mãe:“Há um exame que revela se há o crescimento de bactérias que só fica pronto em sete dias. Por precaução, crianças devem ser preservadas”. (Correio)