O aeroporto internacional deputado Luis Eduardo Magalhães pode, em breve, se ver livre dos aviões sucata da Vasp. É que o governo federal pode abrir mão da dívida que tem com essas antigas companhias aéreas, para garantir mais espaço nos aeroportos brasileiros, livrando-se de vez de 155 aviões velhos. As empresas têm R$ 23 milhões em dívidas de tarifas para permanência em solo e outras taxas que os proprietários têm com a Infraero.
Um problema é que somente para o desmonte será preciso gastar algo em torno de R$ 2 milhões para desmonte somente das 65 aeronaves de grande porte que pertencem, na maioria, a empresas falidas como Vasp, Varig e Transbrasil.
A dívida total dessas companhias com a Infraero é bem maior. Mas, para avançar com o programa Espaço Livre --coordenado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) com o objetivo de liberar os aeroportos--, será preciso que o governo assuma como prejuízo uma parte dos débitos, o que permitirá a remoção dos aviões.
"Esse foi o acordo para a remoção das aeronaves em Congonhas e deverá ser seguido pelos demais. A Infraero recuperará os valores gastos entre três e seis meses, ao explorar comercialmente os espaços ocupados", diz Marlos Augusto Melek, juiz auxiliar da corregedoria do CNJ.
A estatal está passando um pente-fino nos débitos de todas aeronaves para atualizar os valores e checar se há alguma restrição legal para abrir mão do pagamento.Fonte: Portal da Metrópole
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