Polícia ouve envolvidos em suspeita de abuso sexual no BBB

O delegado Antônio Ricardo Eli Nunes, da 32ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, foi aos estúdios do Projac, da TV Globo, nesta terça-feira (17), para investigar a suspeita de estupro de Monique Amin, de 23 anos, participante do reality-show Big Brother Brasil 12. Ele ouviu o depoimento de Monique para saber se ela deseja realizar um exame de corpo de delito e registrar denúncia. Para isso, ela teria de deixar a casa onde se passa o BBB. O delegado ainda não se pronunciou sobre o conteúdo do depoimento.
A suspeita de abuso sexual surgiu depois da divulgação de imagens de Monique na cama com o modelo Daniel Echaniz, de 31 anos, na madrugada de domingo (15). Depois de uma festa, as câmeras registraram o casal sob o edredom, em um dos quartos da casa. Depois que a cena foi vista por assinantes do pacote pay-per-view, parte do público começou a questionar em redes sociais na internet a possibilidade de ter havido estupro, já que Monique parecia desacordada ao lado do modelo.
Na tarde de segunda-feira (16), a Polícia Civil do Rio afirmou ter aberto um registro de ocorrência para investigar as circunstâncias do incidente. A Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) enviou um ofício ao Ministério Público Estadual do Rio de Janeiro pedindo "providências cabíveis" no caso. Daniel também foi ouvido pela polícia, que não divulgou o conteúdo de seu depoimento.
O participante Daniel foi expulso do programa no final da tarde de segunda-feira. Em um comunicado oficial, lido pelo apresentador Pedro Bial, a TV Globo disse que o “Big Brother avaliou o comportamento de Daniel sem precipitação, com o máximo cuidado. Depois de criteriosa avaliação, a direção do programa entendeu que o comportamento do brother na noite da festa foi gravemente inadequado”. (Veja)