Algumas lideranças religiosas se manifestaram repudiando o episódio e criticando o reality show. Segundo os religiosos, programas como o BBB insultam os valores da moral e da ética, sendo um péssimo exemplo para a família brasileira.
"O programa amplifica os maus costumes que desgraçadamente já acontecem na vida real. As cenas de insinuações que aparecem no Big Brother e em algumas novelas são um desrespeito para toda a família. Hoje em dia a televisão incentiva a violência, o ódio, a traição e a infidelidade", disse o reverendo Gulhermino Cunha, presidente da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.
O reverendo ainda defendeu um maior controle no conteúdo televisivo.
"Para evitar casos como esse, vale aplicar a censura, não só à Globo, mas a qualquer outra emissora. Temos que preservar a nossa ética. Pois se continuarmos assim, chegaremos ao mesmo nível de deteriorização da época de Noé e o Dilúvio", afirmou Guilhermino.
Globo teria responsabilidade
A defensora pública Rosane Lavigne, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ressalta que a questão mais grave não diz respeito aos participantes envolvidos, mas sim à responsabilidade de Rede Globo frente ao suposto abuso.
"A polícia deve investigar o caso com as cautelas de praxe. Mas eu penso que um ponto de extrema importância é o papel da Globo nessa história. É de interesse da emissora o uso sensacionalista e comercial dessa questão. O episódio deu Ibope e foi repercutido em outros canais de TV", disse a defensora.
"Me preocupa a ausência de um órgão que possa fiscalizar e investigar os meios de comunicação em situações como essa, podendo até rever o contrato de concessão das emissoras".
Segundo o Artigo 13, Parágrafo 2º do Código Penal, uma pessoa ou entidade pode ser penalmente condenada por crime comissivo por omissão, quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado de um crime.
"O programa amplifica os maus costumes que desgraçadamente já acontecem na vida real. As cenas de insinuações que aparecem no Big Brother e em algumas novelas são um desrespeito para toda a família. Hoje em dia a televisão incentiva a violência, o ódio, a traição e a infidelidade", disse o reverendo Gulhermino Cunha, presidente da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro.
O reverendo ainda defendeu um maior controle no conteúdo televisivo.
"Para evitar casos como esse, vale aplicar a censura, não só à Globo, mas a qualquer outra emissora. Temos que preservar a nossa ética. Pois se continuarmos assim, chegaremos ao mesmo nível de deteriorização da época de Noé e o Dilúvio", afirmou Guilhermino.
Globo teria responsabilidade
A defensora pública Rosane Lavigne, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, ressalta que a questão mais grave não diz respeito aos participantes envolvidos, mas sim à responsabilidade de Rede Globo frente ao suposto abuso.
"A polícia deve investigar o caso com as cautelas de praxe. Mas eu penso que um ponto de extrema importância é o papel da Globo nessa história. É de interesse da emissora o uso sensacionalista e comercial dessa questão. O episódio deu Ibope e foi repercutido em outros canais de TV", disse a defensora.
"Me preocupa a ausência de um órgão que possa fiscalizar e investigar os meios de comunicação em situações como essa, podendo até rever o contrato de concessão das emissoras".
Segundo o Artigo 13, Parágrafo 2º do Código Penal, uma pessoa ou entidade pode ser penalmente condenada por crime comissivo por omissão, quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado de um crime.
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