sexta-feira, fevereiro 17, 2012
Pablo do "Qual é a Música?" está vivo, no Brasil e quer se encontrar com Silvio Santos
Faça esse teste. Pergunte para um grupo de pessoas se elas conhecem o Pablo. Alguns poucos poderão citar Neruda, o escritor chileno Prêmio Nobel. Outros raros lembrarão Picasso, o mestre da pintura. Mas a grande maioria falará de imediato: Pablo do Qual é a Música, famoso quadro do programa dominical de Silvio Santos. Isso indica a carga pop do dublador que aparecia maquiado e fazia “lip sync” [ato de fingir cantar sincronizado com a melodia] de diversos sucessos da música brasileira.
O Virgula Famosos encontrou Augusto Rodriguez, o verdadeiro Pablo, em um flat na região central de São Paulo, nesta sexta-feira (17), em visita ao país para uma entrevista exclusiva.Ele afirmou que no dia 06 de março pretende se encontrar com Silvio Santos, seu mentor e criador. Este encontro será decisivo para sua permanência no país. “Quero voltar ao Brasil”, disse.
Foi Silvio Santos que criou a persona Pablo, Augusto conta que o apresentador chegou perto dele e disse: “Eu tenho esta ideia para o programa Qual é a Música?. Eu vi nos Estados Unidos um conjunto de rock, o Kiss. Só que era todo com maquiagem preta. E acho que vai ficar um pouco agressivo”. Ele então deu as maquiagens coloridas e a purpirina para o dublador. Augusto/Pablo admite que a ideia foi de dono do SBT e ele foi só aperfeiçoando. “Eu sempre fui atrás dele [Silvio Santos], porque tudo que ele fala dá certo”.
Depois de trabalhar 9 anos com o apresentador, Pablo – que nasceu na Espanha - resolveu se mudar para a Europa fazendo shows de dublagem. Durante essas décadas, ele mesmo sabendo que no Brasil havia um boato que ele estava morto, preferiu não se manifestar.
Ele também comentou que veio ao Brasil para provar que está vivo. Depois de uma reportagem em um importante jornal do país afirmando que ele tinha morrido de Aids, Augusto/Pablo diz que perdeu muitas oportunidades de trabalho. “Na Europa, achavam que eu era o Pablo genérico, pois os boatos – pois tem muito brasileiro na Europa - que o verdadeiro tinha morrido chegou até lá. E com isso, meus cachês diminuíram”.
Com forte sotaque, "muito tempo fora do Brasil", ele garante que esse boato o prejudicou socialmente, psicologicamente e economicamente. E conta que sempre na Europa, depois da notícia no jornal, sempre aparecia um brasilerio que me dizia: "você parece o Pablo do Qual é a Música, aquele que morreu".
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