Pelo menos uma surpresa foi registrada pelos Policiais Militares que atuam no pelotão da Rondesp, em Ilhéus, no primeiro dia após o fim da greve da categoria. Nenhum deles cumpriu o que, regularmente, fazem nas ruas. A missão da Rondesp é oferecer um apoio na atividade de segurança pública, além de servir de tropa de reforço operacional móvel nas diversas áreas de atuação das Unidades Operacionais. Em resumo: a tropa atua em abordagens, blitze e escoltas em todas as regiões da cidade. Mas, neste domingo, em Ilhéus, quem estava de plantão "tirou serviço" na 70ª Companhia, localizada no bairro Teotônio Vilela, zona oeste de Ilhéus.
Um policial ouvido pela reportagem, garante que homens da tropa foram encaminhados, inclusive, para um posto da PM que funciona na estação rodoviária de Ilhéus.
A Rondesp de Ilhéus é composta por 49 homens. É uma espécie de "tropa de elite" nas ruas e que tem inibido a ação da bandidagem. É a tropa que também inibe assaltos a agências bancárias, casas lotérias e carros de transporte de valores. A missão é complementar as ações policiais-militares das Unidades Operacionais, no policiamento ostensivo ordinário, de forma preventiva e repressiva. É antecipar ao emprego do Batalhão de Choque em situações de grave ameaça da ordem pública.
Por coincidência, foram homens da Rondesp que, durante a greve, atuaram como uma espécie de "segurança" do líder do movimento em Ilhéus, o soldado Augusto Júnior. O clime é tenso entre os integrantes do pelotão, já que não houve nenhuma justificativa para a retirada da tropa das ruas. Uma reunião está marcada para esta segunda-feira entre a tropa e o coronel José Reis, do Comando de Policiamento Regional, com sede em Itabuna. http://www.jornalbahiaonline.com.br
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