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27 junho 2013

Empresários e protestos ameaçavam concorrência de ônibus em SP

Pressionado pelas manifestações de rua e pelos empresários de ônibus, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), decidiu cancelar a licitação do transporte público, negócio estimado em R$ 46 bilhões por 15 anos.O contrato seria o maior da história da prefeitura.Os empresários ameaçavam boicotar a licitação e entregar "envelopes em branco", o que poderia resultar até na falta de ônibus nas ruas.Segundo a Folha apurou, as empresas calculavam que a licitação diminuiria seus ganhos em cerca de 10%.Com a licitação de 2003, cujos contratos vigoram até 17 de julho, cada ônibus rende R$ 38 mil por mês. A nova licitação derrubaria o valor para R$ 35 mil, segundo as empresas.Já os manifestantes do Movimento Passe Livre cobravam a abertura do que chamam de "caixa preta" do setor. Há também as pressões da investigação do Ministério Público sobre as empresas e da articulação para abertura da CPI do transporte na Câmara. Nesse cenário, Haddad decidiu dividir o ônus da concorrência com um Conselho Municipal de Transportes, a ser criado para discutir, entre outros pontos, regras da licitação.

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