
A divisão na base de apoio do governo no Congresso, a percepção de que aliados são "atropelados" pelo Executivo e as críticas crescentes à articulação política do Planalto viraram ameaça às cinco prioridades de Dilma Rousseff anunciadas em resposta às manifestações de rua.A presidente já viu governistas barrarem dois dos "cinco pactos em favor do Brasil" divulgados no mês passado: o plebiscito sobre a reforma política com efeito nas eleições de 2014 e a destinação de 100% dos royalties de petróleo para educação.No caso do plebiscito, o PT ficou solitário na defesa da ideia. O PMDB da Câmara, principal partido do bloco do governo, considerou a proposta um equívoco.Outra medida que dependerá do Congresso e corre risco de ser alterada é o programa Mais Médicos, que prevê a importação de profissionais. Dilma também pediu responsabilidade fiscal, mas vários projetos com impacto nas contas públicas tramitam no Congresso.
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