08 agosto 2013

Secretário Nacional de Futebol defende venda de bebidas alcoólicas em estádios

O Secretário nacional de Futebol do Ministério do Esporte, Antonio do Nascimento Filho, criticou hoje (7) a proibição da venda de bebidas alcoólicas nos estádios. De acordo com o secretário, com a regulamentação do Estatuto do Torcedor, a decisão passará para estados e municípios. Ao participar do 2º Seminário Gestão Esportiva da Fundação Getulio Vargas (FGV), Nascimento disse que a proibição causa problemas de segurança ao próprio torcedor e defende que a venda beneficia os clubes. "Recebi um estudo do Botafogo sobre o Engenhão que fala que, com a proibição, 55% do público passaram a entrar entre 20 minutos antes e dez minutos depois do início do jogo, o que cria um problema de segurança. Esses novos estádios vão pressupor uma mudança em relação a esse processo", disse. "O que é melhor, o cara gastar um dinheirão do lado de fora bebendo cachaça e cerveja ou gastar no estádio, e o dinheiro ir para o clube? Em jogos como os do Náutico, a Ilha do Retiro fica vazia com o público bebendo do lado de fora e, quando chega na hora de entrar, enche a fila. Não consigo entender isso". Para o secretário, a proibição ocorre por uma ambiguidade no texto do estatuto, que será corrigida até o fim do ano com a regulamentação. Toninho explicou que o texto está na Comissão Especial de Estudos, criada pelo Ministério do Esporte, e será enviado à presidenta Dilma Rousseff. "Hoje, o que o estatuto diz é meio dúbio e leva o Ministério Público a proibir. O que a gente vai dizer é que passa a ser decisão dos estados e municípios e sai do estatuto".

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