O governo federal espera economizar cerca de R$ 18 bilhões por ano — equivalentes a 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) previsto para 2015 — com uma série de medidas anunciadas ontem para modificar o acesso ao abono salarial, o seguro-desemprego, a pensão por morte e o auxílio-doença. A estimativa foi feita pelo futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que participou do anúncio das medidas, em entrevista coletiva com a presença dos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, do Trabalho, Manoel Dias, e do Planejamento, Míriam Belchior. O futuro ministro da Previdência, Carlos Gabas (hoje secretário-executivo da pasta) também participou da coletiva.As mudanças — que configuram uma minirreforma previdênciária e que, antes de serem anunciadas, foram apresentadas também ontem a líderes de centrais sindicais, entre elas CUT e UGT — devem ser publicadas hoje no Diário Oficial da União, na forma de Medidas Provisórias, com validade imediata, porém pendentes de validação pelo Congresso Nacional em 120 dias.
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