segunda-feira, janeiro 05, 2015

Por fidelidade, Dilma vai desembolsar R$ 1,1 bi por voto

Ao montar o ministério para o segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff deixou o critério técnico em segundo plano e escolheu uma Esplanada à feição da base aliada. Das 39 pastas, apenas 12 entraram na cota pessoal da presidente. As outras 27 foram distribuídas, com orçamentos totais de R$ 393,36 bilhões, entre os 355 parlamentares que apoiaram a presidente. Na ponta do lápis, significa que a próxima gestão terá que desembolsar, para garantir a fidelidade de cada um dos parlamentares, R$ 1,1 bilhão por voto ao longo dos próximos quatro anos.Proporcionalmente, os apoios mais caros são os do PROS, com seus 11 deputados. Isso porque a legenda assumiu o Ministério da Educação (MEC) com Cid Gomes, ex-governador do Ceará. O orçamento total do MEC é de R$ 101 bilhões, o que significa R$ 9,2 bilhões pelo voto de cada um dos parlamentares do PROS. 

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