O projeto votado ontem em primeiro turno acaba com o repasse de R$ 15 mil mensais por gabinete para compra de serviços e materiais e determina a realização de licitação. A proposta foi aprovada pelos 31 vereadores que estavam em plenário (são 41 no total) e será apreciada em segundo turno na primeira sessão ordinária de março. Presentes no Congresso, em assembleias legislativas e câmaras municipais país afora e pagas em dinheiro, exigindo apenas comprovação de gastos por notas fiscais, as verbas indenizatórias têm sido origem de sucessivos escândalos. Na Assembleia de Minas, são R$ 20 mil mensais por gabinte. Não há sinal de que os deputados estaduais pretendam extingui-la, até porque o primeiro projeto aprovado pela nova legislatura foi o que institui o auxílio-moradia, que poderá ser de até R$ 4,3 mil para todos eles, até mesmo os que têm imóveis na Grande BH.
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