Preso acusado de cortar cabeça de garçom em Porto Seguro

Acusado de cortar a cabeça de um garçom em Porto Seguro, Uanderson Machado Santos, 18 anos, o 'Cuinha', foi preso no fim da tarde de quinta-feira (23) pela PRF (Polícia Rodoviária Federal). Ele estava com prisão preventiva decretada pela justiça. O carro em que Uanderson viajava - um Fiat Uno, foi abordado em uma fiscalização na BR-101, na zona urbana de Eunápolis. Os agentes da PRF informaram que o carro estava sendo dirigido por Alexandre Vieira de Jesus, 29 anos, que não tem carteira de habilitação e ainda tentou furar o bloqueio. "A gente deu ordem de parada e fez o acompanhamento tático pela rodovia. Na abordagem constatamos que Alexandre tinha mandado de prisão em aberto na comarca de Camacan por furto. O Uanderson ainda deu o nome errado, mas depois descobrimos que ele também era foragido", disse inspetor da PRF Marcelo Santana. No veículo viajavam ainda a mulher de Alexandre e dois filhos adolescentes do casal, que foram liberados. A polícia apurou que o grupo fugia para o estado de Santa Catarina. "Eu não sabia que tinha mandado de prisão. Eu e minha esposa viemos buscar nossa filha de 17 anos que tinha ficado em Porto Seguro, mas ela falou que só ia com o Uanderson. Então resolvemos levá-lo junto, já que a mãe dela estava sofrendo muito", afirmou Alexandre, que trabalhava em uma empresa de comunicação visual em Santa Catarina. A polícia já havia prendido, em janeiro deste ano, Caíque Raicá Ramos Santos, 19 anos, que confessou ter jogado a cabeça do garçom Mateus Silva da Costa – então com 19 anos, em uma rua do bairro Campinho, em Porto Seguro. Conforme as investigações, o garçom não tinha envolvimento com crimes e foi morto por causa de um problema pessoal com Uanderson. "Uanderson encontrou Mateus no dia do crime. Os dois discutiram e depois Uanderson conseguiu dominá-lo e levá-lo para o mato, onde iniciou uma tortura com cortes de facão no rosto, culminando com a morte do garçom. Depois ele cortou a cabeça da vítima e no dia seguinte ordenou que o Caíque levasse a cabeça em uma sacola e jogasse em uma rua", contou o delegado titular de Porto Seguro, Delmar Bittencourt, que presidiu o inquérito.