Para qualquer lugar que se olhe, seja em bairros nobres como Pituba e Barra, ou em locais de forte comércio popular como a Avenida Sete e a Baixa dos Sapateiros, a situação é a mesma. As tradicionais faixas de “Aluga-se”, “Passo o Ponto” e “Vende-se tornaram-se cada vez mais frequentes nos centros comerciais da capital baiana. Pressionados pelos aumentos dos serviços públicos, pela queda nas vendas e aluguéis altos, não tem restado outra alternativa aos comerciantes a não ser fechar as portas.Segundo os próprios comerciantes, presidentes de sindicatos e associações, a crise que assola o país também é outro fator para que o número de estabelecimentos fechados na cidade tenha aumentado. “Qualquer porta que se feche é ruim para a gente, mesmo sendo concorrente. Desde a Copa do Mudo, a situação então piorou”, lamentou um dono de uma lanchonete da Baixa dos Sapateiros que está no local há 30 anos e preferiu não se identificar. No local, onde antes trabalhavam três funcionários, hoje estão apenas ele e mais um empregado.
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