Depois de um semestre dedicado a alvejar o Palácio do Planalto, em uma vendeta por ser investigado na Operação Lava-Jato, Renan Calheiros (PMDB-AL) voltou à velha condição de governista, movimento que fortaleceu seu poder. Com discurso de responsabilidade nas contas públicas, o presidente do Senado baixou o tom, abraçou um conjunto de projetos que apetecem o empresariado e ganhou a condição de fiador da estabilidadeRefinado nos modos, afável no trato e versado na política, Renan reconstruiu pontes. A reaproximação com o palácio foi costurada com o vice-presidente Michel Temer, articulador do Planalto, e senadores petistas. Em conversa reservada, um aliado alertou :- Nesta linha de bater no governo, o Senado será coadjuvante da Câmara. O atirador está definido e vai ser abatido em pleno voo.O atirador era Eduardo Cunha (PMDB-RJ), denunciado por suspeita de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.
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