Das fronteiras do país para o Complexo da Maré, na Zona Norte, e dali para todo o estado. Investigações da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) apontam que as comunidades Nova Holanda e Parque União transformaram-se no principal entreposto de distribuição de cocaína da maior facção criminosa do Rio. A estimativa é que a operação renda cerca de R$ 1 milhão à quadrilha por semana.Um quilo de pasta base, antes de entrar no Brasil, é comprado por cerca de R$ 14 mil. Depois de “trabalhado” — o processo de misturar a droga a várias substâncias, feito na própria Maré, em refinarias improvisadas —, são preenchidos até 6.400 pinos, vendidos a R$ 10 cada, rendendo R$ 64 mil. O lucro é de mais de 350%.Da Nova Holanda e do Parque União, pelas vias expressas no entorno, a cocaína segue para diversas comunidades da capital, da Baixada Fluminense, de São Gonçalo e até do interior. O controle do fluxo e dos pagamentos é minucioso, como mostram anotações de contabilidade apreendidas pela DCOD no último dia 11, durante incursão na Maré. Na ocasião, a especializada estourou uma das refinarias utilizadas pelos traficantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário