A crise econômica que destruiu postos de trabalho, mudou a vida de milhares de famílias e adiou sonhos, aos poucos dá os primeiros sinais de estancamento. E quem conseguiu manter o emprego respira aliviado. Mas não foi fácil para ninguém. O Correio ouviu sobreviventes da maior recessão da história nacional. No segundo trimestre deste ano, havia 33,3 milhões de pessoas empregadas com carteira assinada no país, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo período de 2014, no entanto, eram 36,8 milhões, ou seja, em três anos, 3,5 milhões de postos formais foram eliminados. E, pelos dados oficiais, ainda há quase 124 milhões de desempregados no país.Em um cenário tão adverso, com recuo das vendas no varejo, perda de receita nos serviços, e queda na produção industrial, manter o emprego exigiu muito jogo de cintura e características pessoais que vão além de qualidades cognitivas, como habilidades motoras e conhecimento da atividade.
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