Com muita polêmica e manobras, o texto da Reforma Política aprovada na madrugada de ontem na Câmara foi modificado pelo Senado, em votação-relâmpago. O estabelecimento de tetos para gastos de campanha, previsto na proposta que veio da Câmara, foi mantido. No entanto, dois artigos do relatório do deputado Vicente Cândido (PT-SP) foram rejeitados: anistia de 90% das multas dos partidos, e a chamada "emenda anti-Doria", que fixava um teto de R$ 200 mil por candidato para autofinanciamento eleitoral.Com a rejeição da emenda, os candidatos ricos podem doar 100% da própria campanha, sendo que para deputado e senador o limite é de R$ 2,5 milhões e, para presidente, R$ 70 milhões.Logo no início da discussão da matéria, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), disse que não pautaria o texto vindo da Câmara, por discordar desses dois pontos, e pediu que os líderes se entendessem e ameaçou não votar nada.
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