
O avanço das investigações do Inquérito dos Portos pode alterar os rumos da defesa do presidente Michel Temer. Começa a ser costurada uma tese para responsabilizar unicamente o coronel João Baptista Lima Filho por receber supostos recursos indevidos de empresas do setor portuário. A ideia é mostrar que amigos podem trabalhar juntos, mas não necessariamente serem responsáveis pelos atos uns dos outros. Para o Ministério Público Federal, o coronel Lima tinha o papel de auxiliar na arrecadação de propina que seria destinada a Temer. Mapa da mina. Além de ouvir o delator Lucio Funaro, o delegado Cleyber Malta, responsável pelo caso, deve se debruçar para cruzar as informações já levantadas e tentar refazer o caminho do dinheiro. Pela terceira vez, a PF prorrogou as investigações por 60 dias. Muito próximos. Temer e o coronel Lima são amigos desde a década de 1980.
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