O Facebook removeu nesta quarta-feira 196 páginas e 87 perfis brasileiros que, segundo comunicado da rede, “violavam as políticas de autenticidade” da plataforma. “Essas páginas e perfis faziam parte de uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”, diz o texto. Dentro dessa “rede coordenada” para a divulgação de fake news estão diversas contas associadas ao Movimento Brasil Livre (MBL), entre elas o perfil de Renan Santos, um dos coordenadores do grupo. Pelo Twitter, o MBL se posicionou, dizendo que foram “derrubados perfis de pessoas reais”, que, se tratavam, dizem, de “blogs e perfis que eram públicos e apresentavam fontes de tudo que diziam”. O Facebook não divulgou, em seu comunicado, os nomes das páginas nem os conteúdos que foram apontados como sendo falsos. Entre as páginas que estão fora do ar estão as dos site Jornalivre e O Diário Nacional e a do movimento Brasil 200, grupo de empresários liderado pelo empresário Flávio Rocha, que até a semana passada era pré-candidato à Presidência da República pelo PRB com o apoio do MBL. Fontes ouvidas pela agência Reuters afirmaram que a rede social identificou a participação de membros importantes do MBL na administração da rede de notícias falsas. O Movimento Brasil Livre se tornou conhecido no Brasil entre 2015 e 2016, quando foram um dos principais grupos a liderar processos durante o processo de impeachment que cassou a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). (Veja)
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