Depois de fechar o primeiro quadrimestre do ano com a folha de pagamento dos servidores batendo recorde no Poder Executivo, o governador José Ivo Sartori tem pela frente o desafio de manter a despesa com pessoal sob controle. Do contrário, corre sério risco de ter problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), criada em 2000 para disciplinar as contas públicas no país.Em abril, segundo o último relatório divulgado pela Secretaria Estadual da Fazenda, o governo destinou 46,54% da receita corrente líquida (isto é, tudo o que o Estado arrecada, descontadas as transferências obrigatórias) para bancar os contracheques do Executivo, que chegaram ao 30º mês de parcelamento em junho. Calculado com base em critérios do Tribunal de Contas, o índice é muito próximo do limite prudencial definido pela LRF, de 46,55%.
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